
A noite estava quente... marcamos um jantar... em cima das minhas curvas amorenadas, vesti um vestido branco com flores azuis, deixando os ombros desnudos, e para conjugar uma sandália azul petróleo, torneando o pé, num salto fino de dez centímetros alongando-me a perna num remate perfeito... apanhaste-me em casa, e seguimos para o restaurante. O jantar passou calmamente com uma conversa amena, algumas vezes interrompida pelo empregado de mesa que nos servia... sempre de olhos nos olhos, dizendo o que a boca não expressava, numa conversa silenciosa e paralela, aguçava os sentidos... A minha perna roçava nas tuas, num desejo crescente... antevendo o que viria mais tarde. O jantar acabou, e depois de um curto passeio pela cidade, levaste-me para tua casa... depois da porta fechada, o tempo e o espaço encurtaram... nem havendo lugar para palavras, os teus olhos liam-me tão bem, como se nunca tivessemos estado separados... e enquanto a tua boca devorava a minha, as tuas mãos agarravam-me o rabo, descoberto pelo fio dental, num desejo voraz de me possuir... de dedos enterrados nos teus cabelos, e presa à tua boca, pegas-me ao colo, e levas-me para o quarto. Despes-me o vestido, deixas-me nua... e numa ansiedade sem medida, dispo-te a camisa, desabotoando botão a botão e beijando-te ao mesmo tempo que descia no teu corpo... retiro-te as calças e acaricio esse membro viril cheio de tesão por mim... beijo-te, lambo-te, engolo-te... sem tempo, sem controle, gemes... e num acesso de loucura, ordenas-me: vira-te quero-te chupar! Virei-me, e descontroladamente tentei continuar com os beijos ao teu mastro... e fazes-me vir ardentemente na tua boca... enquanto te controlas ao máximo, nesse desejo imenso de me possuir... voltamos a trocar de posição... a minha língua circula agora pelo teu pescoço, bem devagar, em pequenos beijos, trincas, lambidas... e estaciona na boca, num prolongado beijo, em que as línguas se entendem tão bem, penetrando-me bem fundo, em movimentos cada vez mais rápidos... até os gemidos se calarem... e silenciosamente ficamos deitados em cima um do outro a descansar, deixando que todos os fluidos se misturem...